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“O oráculo apontou-me como o mais sábio dos atenienses…
0janeiro 23rd, 2009Dicas de Livros, Reflexõesporque ele sabe que eu sou o único que sabe que ele não sabe nada.”
Em 1968, li uma pequena biografia de Sócrates, escrita por Max Eastman e publicada no livro Grandes vidas, grandes obras (Seleções de Reader’s Digest, 1968), com o título “O mais justo e o mais sábio dos homens”.
São 70 biografias de homens e mulheres que me revelavam mundos maravilhosos que eu poderia conhecer. Bastava ler.
Há alguns dias, ouvi a narração O terceiro filtro e, ao pesquisar com a ajuda da Grazi, encontramos muitas adaptações da pequena história com diversos títulos: Os três filtros, As três peneiras; preferi esta:
Os três crivos
Certa vez, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurou-lhe aos ouvidos:
-Escuta, Sócrates… na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te,
em particular…
-Espera!… ajuntou o sábio prudente.Já passaste o que vais me dizer pelos três crivos?
– Três crivos? – perguntou o visitante espantado.
– Sim. meu caro amigo, três crivos.
Observemos se tua confidência passou por eles.
O primeiro é o crivo da VERDADE. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que pretendes comunicar?
– Bem,ponderou o interlocutor, assegurar mesmo, não posso… mas ouvi dizer e… então…
– Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da BONDADE. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
– Isso não… muito pelo contrário…
-Ah! – tornou o sábio – então recorramos ao terceiro crivo, o da UTILIDADE, e notemos o proveito do que tanto te aflige.Jean-Baptiste Regnault. Sócrates salvando Alcibíades das tentações da volúpia. OST, 1791. Louvre, Paris.
– Útil?!… Aduziu o vistante ainda agitado.
– Útil não é.
– Bem – rematou o filósofo num sorriso, – se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema
e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem edificação para nós!…Jacques-Louis David. A morte de Sócrates, 1787. OST (129,5 x 196,2 cm)
Ouvi essa narrativa do Padre Fábio de Melo em seu programa Direção Espiritual na TV Canção Nova, em uma quinta-feira à noite.
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa “Direção espiritual” na TV Canção Nova.
2 responses to ““O oráculo apontou-me como o mais sábio dos atenienses…” 
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Ola
Muito interessante teu relato sobre Sócrates. Sabes que estou fazendo um trabalho sobre ele para a faculdade e tua ajuda foi bem útil.
Obrigada,
Renata Borges.
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Seu blog é simplesmente fascinante. Tanto pela escolha das cores que proporcionam um ambiente agradável para a leitura, quanto pelo conteúdo de suas postagens que revelam lados desconhecidos dos “imortais do conhecimento”.
Um abraço.
Renata junho 22nd, 2009 às 21:00